Metamorfose De Uma Aprendiz
-

sábado, 30 de janeiro de 2010

Dolorosa Ronda


Dolorosa Ronda

Condenada vivo,os teus caminhos rondar.
A luz dos meus olhos cansados,
não deixa o teu vulto, apagar.
Quantas dolorosas juras,ficaram no ar.
Se existia amor,nunca deveria acabar.
A distancia, foi o vilão maior.
Amando-te, e sempre fiz de tudo, para ti agradar.
Hoje vivo em rondas,à ti procurar.
À cada ronda,sem solução, sofro à chorar.
Tantos foram sonhos esquecidos, por ti,
por mim, guardados, ainda lembrados.
E na minha dolorosa ronda, vou amando-te.
Hoje vou vivendo esperando, o teu olhar.
Contando estelas,choro vendo,o tempo passar.
Autora: Marina Nunes
30/01/1014:35:22
*Direitos reservados á autora*

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Como estações



Como estações

Falar de mim,
é como falar do tempo
das estações.

Sou como uma fonte,
Profunda e rasa, clara arriscada.
Falar de mim
é como primavera ,e flores,
cores infinitas!
Falar de mim
É pulsar do coração, horas calmo
agitado.
É como uma pedra,
no caminho
com pensamento perdido;
Amando apaixonada.
Falar de mim
É como falar de você,
De alguém tão igual, ou diferente.
É como o passado o presente.
Falar de mim
É como viver, cada instante;
como uma pintou, um artista,
um pássaro cantor, uma atriz.
Falar de me
É um jogo de cartas
adivinhações.
É um labirinto comprido
sem inicio sem fim.
Falar de mim
É como uma musica, que fica gravada
no lado direito do peito, do coração,
já mais esquecida.
Falar de mim
é só simplicidade
Amor amizade ,sinceridade,
Marina Nunes Britto

Criativa ou louca


Criativa ou louca

Meus poros transpiram
Ambulante.
Meu sangue ferve
Minha boca amarga
Tenho que chorar
Pra desabafar.
O meu estomago
Vivi reclamando
Anda colado
à salivar.
Uso minhas fantasias
Pra sobreviver.
Traço um laço
Entrego-me, ás criações;
Faço um compasso
Crio uma bailarina.
Um palhaço.
Crio uma pedra
abandonada, uma topada, no pé,
de alguém.
Crio um amor inacabado.
Traço um perfil de um homem ,apaixonado.
Encontro-me com ele ,em um trem.
Faço uma viagem amorosa.
E assim, vou experimentando
todas fantasias das poesias, sensações.
Vou criando,nas letrinhas, do amor...
Autora: Marina Nunes
Sábado, 15 de março de 2008







segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Dor Renitente


Dor Renitente


Onde encontrar o amor, que um dia
Foi tudo na vida de um certo alguém?
Hoje ela anda triste, e sente nostalgia.
Quem é essa dama,
Que dorme perdida em seu ambiente,
E sente um vazio?
Perenemente caminha, entorpecida
Por um amor que acabou tão recente.
Onde encontrar o dono da alegria,
Que um dia lhe sorriu ardentemente?
Solitária, inconscientemente,
Não controla o calor que lhe domina.
Chorosa, sufoca-se facilmente.
Quem sabe onde encontrar o amor,
Que lhe deixou marcas tão presentes?
Um amor abrasador, que acabou.
Ela tem a alma tão sentida...
Nada lhe acalma, chora dolorosamente.
Ela quer e procura o amor que partiu
Tão recentemente.


Autora: Marina Nunes
direitos reservados à autora

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Maldita Hora








Maldita Hora


Maldito foi o grito teu.
Sentir no teu sembrante.
O teu olhar de loucura.
Nas tuas pupilas dilatadas.
Malditas e estufadas, assombrando-me.
Assustando-me, exclamando nomes.
Maldita hora, que tudo desabou, sobre mim,
Maldita dor,que sentir, ao perceber, tua raiva.
E vi tua boca, salivando sangue, de raiva.
Tentando me diminuir,intimidar,
amedrontar, com teus malditos, gritos.
Autora;Marina Nunes




15/01/1020:16:17

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Amor Sem Endereço...




Amor Sem Endereço...




Ah!esse teu amor sem endereço
essa paixão inconseqüente doida.
Comanda a mente me deixa louca.
A mor ardente amor confesso.
Amor onde abasteço toda paixão.
Amor sujeito traverso enlouqueço.


Ah!esse teu amor tão risonho bonito.
Amor delicado, dono de uma insensatez,
que me comanda,beija na boca, na cama.
E com malicia atiça, a chama da dama.
Ele me aperta, me laça, me faz sua caça.
Ah!teu amor felino, me vira ao averso.
Nele me perco,me acho, me esqueço.
Autora:Marina N unes
(Direitos Reservados )
02/05/09

domingo, 10 de janeiro de 2010

A dança Da Nuvem





A dança Da Nuvem


Uma nuvem voaça peregrinando,
em deslocamento,vai bailando no céu azul.
Ele nunca adormece,nem pode aquietar.


Essa nuvem move-se, em trajeto,tem uma jornada,
de sofrimento, e dança, sem parar.
Veste-se de fênix, na paz do silêncio


Todas às nuvens saem, no vaivém das estações,
aquecendo o tempo,e bailando voam, em movimentos.
E faz a dança do vento,e usa toda regalia,
impulsionando o tempo, à vagar sem sessar.
Autora Marina Nunes
direitos reservados das autora


25/05/09

A MENTE DE UM LOUCO



A MENTE DE UM LOUCO


Eu queria violar a morte,
E ter a sorte, da morte não me levar.
Me esconder em uma ilha, bem longe da Terra.
E nunca mais voltar.
O maldito egoísmo me transformou.
Tantas foram as maldades...
De tudo isso, demorei de me livrar.
De tanto temer a sorte, medo da morte,
Acabei na rua, hoje é o meu lar.
Hoje nada tenho, só um pedaço de chão.
Vivo sozinho, com o medo da sorte.
Tantos foram meus pecados...
No céu, não tenho um lugar.
Já com a idade avançada,
Nem sei mais, quem sou.
Da morte, desistir de lutar.
A noite, sento na calçada.
Sinto falta dos amigos,
Que também sem sorte, a morte já levou.
Louco, eu sou, louco, que a morte condenou.
Vivo com medo da morte,
Corro, me escondo, até ela me levar.


Autora: Marina Nunes
direitos da autora
03/02/09

Dolorida Espera






Dolorida Espera


Depois da sofrida partida,
Não vi mais o teu olhar.
Olhar de amor, de amante.
Esperei-te todo o tempo,
Mas você esqueceu de tudo.
Não vi mais o teu olhar,
Ao pôr-do-sol.
Ao morrer do dia.
Nem à boca da noite,
Nem no alvorecer.
Eu vi o crepúsculo da vida.
Esse, eu vi.
Vi toda serenidade me invadir.
Vi minha metamorfose,
Que teu olhar nada viu,as mudanças,

Que giraram ,em torno do meu metabolismo.
Os meus cabelos brancos,
A minha monotonia.
Hoje, você ainda vive presente,
E, perene, sento o meu olhar fixo no passado.
E vivo na mesma antiga rotina,
Resistindo ao tempo.
A saudade continua igual.
Me estacionei em ti.
Só vivi pra te amar.


Autora: Marina Nunes
direitos reservados à autora
28/02/09

Metamorfose









Metamorfose


Agora me encontro de frente ao espelho.
De cara limpa,
Como uma borboleta em transformação,
Minha metamorfose.
Delicadamente, uma pintura poética entra em ação,


Uma figura imaginável, 
Doce, solene, veste-se com perfeição.
De boca graciosa, de um vermelho forte.
Chamando atenção, entra em sintonia.
Abre-se as cortinas, cor rosa forte.
Pomposa, espetacular, sente-se seduzida.

Pelo palco, uma inebriante voz rica e macia,
Enche o ambiente em ritmo suave,
Canta uma melodia que excita, um quadro doce.
Abrindo as asas, como um pássaro, voa.
Canta uma canção poética, com frases firmes.

Uma sonata de amor entre um sonho.
Uma utopia, bravo! O palco se agita, rodeada,
Sente toda emoção que sai do peito.
Cordial, curva-se agradecida, chora calada,
Lágrimas pela face rolam,
Parte da emoção da mais linda poesia,
De uma atriz poeta.


Autora: Marina Nunes
(direitos reservados)



segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O QUE FAZER SEM VOCÊ





O QUE FAZER SEM VOCÊ


Procuro explicação para tanto amor.
E como uma flor de pétalas delicadas,
estou agora perdida em pensamento.
A flor murchou, assim também estou.
Inexplicável sentir a distancia.
E viver na carência da tua ausência.
Inexplicável é não esquecer você.
Sem você me desfaço não me acho.
Inexplicável é não querer outro amor.
Nada em mim funciona paralisou,
na chama acesa, da cama vazia.
Longe de ti,sou inexistência.
Eu estou dividida, e agora!
O amor virou meu castigo.
Petrificou no meu coração.
Marina Nunes
direitos reservados á autora.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Era Uma Vez, Uma Guerreira...




Era Uma Vez, Uma Guerreira...


Trêmula e sozinha, em plena mata,
Em sua cabana vivia.
Na quela noite, sentiu-se cansada.


Olhando a lua cheia, sente um mal-estar.
Deveria admirar a noite,
mas o vento, soprava lá fora,
é uma noite, assustadora.


Com o coração em alvoroço,
o olhar na fresta da janela,
observa uma grande sombra,
que passeia em volta da sua cabana.


O calafrio lhe acovarda,
parece desfalecer.
Imóvel, acompanha com o olhar,
a negra alma sinistra,que caminha,
sem parar, feroz e agitada;
O grande lobo uivando, parece um demônio.


Mal poderia conter, o terror que atemorizava.
O grande lobo estremesse  de raiva, lá fora.
A lua com medo, esconde-se também.
E cheia de medo, a grande guerreira encolhe-se, ao seu canto.


E sem ousar enfrentar a tal fera,
perde toda valentia de guerreira, ousada, arrojada,
de impetuosa ,mulher.
Nessa noite, o tremor tomou conta da grande guerreira.
A grande guerreira chorou, desistiu da fera, e recuando,
preferiu humilhar-se, e cansada escondeu-se.
Não quis matar a grande fera, inimiga da sua paz.
Autora: Marina Nunes
Direitos Reservados


24/01/09